Skymail TechTrends 43 especialista no assunto. A Skysec, divisão de cibersegurança da Skymail, tem um amplo portfólio de soluções e serviços para manter empresas sempre um passo à frente das ameaças. Para isso, usa como base o apoio dos maiores fabricantes do mercado e a atuação de um time de especialistas altamente qualificado. Segundo Diego Fernandes, CEO da Skysec, divisão de cibersegurança da Skymail, houve dois grandes divisores de água em segurança da informação nos últimos anos. O primeiro aconteceu em 2017, com o lançamento do ransomware ‘Wanna Cry’. Na época, mais de 200 mil empresas foram atacadas em 24 horas. “Isso acendeu um alerta global a respeito da importância da segurança da informação dentro das corporações. O ocorrido foi um grande incentivador para que as altas lideranças percebessem, de uma vez por todas, o quão estratégico o segmento é”, destaca. O segundo episódio se deu com a pandemia de Covid, em 2020, e a necessidade imediata de implementar o home office. Para seguir em atividade, as empresas precisaram liberar conexões remotas e mudar formatos de acesso, controles de colaboradores e credenciais. Tudo isso sem comprometer a proteção de dados sensíveis. Especialmente no Brasil, onde a cultura do trabalho remoto não era muito difundida, o período foi determinante para o crescimento do setor. Uma pesquisa encomendada pela Sophos, fornecedora de softwares e hardwares de segurança, revelou que, das 75 companhias atacadas por ransomwares no Brasil em 2023, 83% delas efetuaram o pagamento exigido para reaver as informações roubadas. O valor médio pago nos resgates foi de US$ 1,22 milhão (cerca de R$ 6,2 milhões). Hoje, o Brasil é o país da América Latina mais visado por cibercriminosos. De acordo com o estudo X-Force Threat Intelligence Index 2024, da IBM, 68% dos incidentes cibernéticos registrados na região continental aconteceram no país. Em contrapartida, o Brasil é o segundo país da América Latina mais comprometido com a Agenda Global de Segurança Cibernética da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Os esforços envolvem desenvolvimento de capacidades relacionadas às medidas legais, técnicas e procedimentais, governança, capacitação, conscientização e cooperação internacional. Para ter no radar As particularidades relacionadas ao mercado brasileiro reforçam ainda mais a necessidade de se manter consciente e atualizado. A implementação de práticas proativas e protetivas relacionadas às novas dinâmicas da atualidade é essencial para reduzir vulnerabilidades dentro de qualquer negócio. A utilização massiva de dispositivos móveis, computadores e servidores, por exemplo, criou novos pontos suscetíveis a ataques cibernéticos. Os sistemas de detecção e resposta de ponto de extremidade (EDR) e detecção de resposta estendida (XDR) são tendências para auxiliar equipes de SI a trabalhar com maior eficiência. Por meio de recursos adaptativos de descoberta de perigos, eles conseguem reconhecer e responder automaticamente às ameaças antes que elas prejudiquem a rede. A inteligência artificial generativa foi uma das principais tendências em cibersegurança no ano passado e continua em evidência em 2025. A tecnologia permitiu melhorar o desempenho de soluções Uma pesquisa da Sophos revelou que, das 75 companhias atacadas por ransomwares no Brasil em 2023, 83% delas efetuaram o pagamento exigido para reaver as informações roubadas. O valor médio pago nos resgates foi de US$ 1,22 milhão (R$ 6,2 milhões).
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